Tierras Moradas na Minha Taça!

 

E hoje o vinho do Minha Taça é o Tierras Moradas Carménère!

Aquele vinho com uma garrafa oponente, rótulo bem descrito e sem dúvida muito por se esperar ao abri-lo! A safra foi 2007 e comprei tem mais de um ano, e sem dúvida poderia ficar algum tempo mais na minha adega. Mas optamos por tomá-lo uma noite dessas em casa…

O vinho:

O vinho Tierras Moradas deixa seus aromas bem perceptíveis ao servi-lo na taça. Antes de falar do bouquet do vinho, a cor desse vinho é importante comentar, afinal já são 8 anos de vinho na garrafa. A cor ainda apresenta tons violáceos e bem escuro, ou seja, já deixa claro que bons anos pela frente ainda era possível para o Tierras Moradas Carménère 2007! Logo o bouquet mostra aromas de frutas escuras, como amoras e sem dúvida sinto pimenta e outras especiarias… E por fim chega a hora de degustar! E na boca surpreende! Positivamente no meu caso, já explico o motivo. O vinho de casta 100% carménère  apresenta taninos medianos, apesar da cor na taça, e a acidez essa sim é bem perceptível, mas o vinho está macio e mesmo com a acidez mais alta que os taninos. (O que não é um problema, ok?! milhares de vinhos italianos estão nessa listinha como os deliciosos Barolos).Voltando ao “boca surpreende positivamente” é porque nem todo mundo espera um vinho com a acidez mais marcante que os taninos quando abre uma garrafa de vinho do novo mundo. Entendeu?!

Harmonizando:

Um vinho suculento, com boca cheia e pede uma boa refeição. Arriscaria uma boa massa com molho vermelho, e acho leve demais para uma carne de panela… Mas lembrei logo do frango de padaria com aquela farofinha!!!! Pode ser? Complemente ainda com uma boa salada de batatas e cenouras com maionese! Pode está certo que a acidez do vinho vai ser de excelente ajuda com a gordura do frango e da maionese!

tierrasmoradas01E no final minha conclusão é que o vinho é exatamente um novo jeito de se produzir vinhos no Novo Mundo. Sem excessos de madeira, e simplesmente mostrando a fruta que vem do vinho. Gostei bastante! E indico para quem quiser descobrir uma Carménère mais autêntica.