Hoje o tema são os vinhos de Portugal! E aí? Qual o seu preferido? Ou quem sabe a região que mais te agrada? Você prefere os secos mais encorpados, ou os vinhos com mais acidez e frescor? Que tal um fortificado?
Vamos falar das principais regiões e seus vinhos…
Portugal tem mudado a sua fama no mundo do vinho. Nos últimos anos é possível perceber um grande esforço dos vinhos de Portugal sempre estarem bem posicionados, premiados e capa de revistas internacionais. Portugal mudou sua legislação, redefiniu algumas regiões, reestruturou as vinhas e investiu em tecnologia. Então vamos entender um pouco mais sobre os vinhos de Portugal.
- CLIMA:
- Marítimo com verões moderadamente quentes, e invernos frescos e úmidos na maior parte. Continental na região do Douro. A região norte – Vinho Verde tem bastante precipitação e atinge 1200 ml como média anual.
- COLHEITA:
- Agosto e Setembro. Assim como todos os demais países do Velho Mundo.
- LEGISLAÇÃO:
- DOP – DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA (DOC – Denominação de Origem Controlada)
- VINHO REGIONAL – vinhos na categoria de IGP (Indicação Geográfica Protegida)
- RESERVA – somente vinhos DOC podem receber o Reserva em seus rótulos, devem ser de uma única safra, apresentar características organolépticas distintas e o teor alcoólico superior em 0,5% Vol. do mínimo exigido por lei.
- GARRAFEIRA – vinhos DOC e IGP podem receber. Vinhos de uma só safra, características organolépticas diferenciadas. Os tintos devem passar por um envelhecimento mínimo de 30 meses, sendo 12 meses em garrafa desse total.
Mas uma grande diferença nos vinhos portugueses está relacionado com a região de produção e suas castas. E por isso devemos entender um pouco das principais uvas e regiões de Portugal.
- CASTAS PORTUGUESAS:
- TOURINGA NACIONAL: considerada a melhor casta portuguesa. São vinhos com cor intensa, sabores intensos e taninos alto, esse resultado é obtido graças a ser uma casta de baixo rendimento. Muito importante na região do Douro e do Dão, originando vinhos secos ou fortificados.
- TINTA RORIZ: conhecida no sul de Portugal como Aragonês, ou no país vizinho como Tempranillo. Essa casta é tanto utilizada pra vinhos secos ou fortificados no Douro e no Dão. Diferente da primeira casta, essa consegue mais rendimento, e o resultado são vinhos mais ligeiros.
- TRINCADEIRA: uma casta que gosta de climas quentes e secos. Os vinhos podem ser complexos, frutados e especiados. E o Alentejo DOC é a região que se destaca com essa casta.
- ALVARINHO: casta branca muito importante na produção dos vinhos verdes da sub-região de Monção e Melgaço. O resultado são vinhos com aromas mais maduros e tropicais que os outros vinhos verdes produzidos com outras castas brancas.
Claro que existem milhares de uvas, e não seria possível colocar todas em um único post, por isso, eu escolhi apenas algumas para ilustrar a matéria.
- REGIÕES MAIS CONHECIDAS:
- DOURO DOC – essa região avança do oeste ao interior pelo Rio Douro até a fronteira com o a Espanha. O plantio é feito nas encostras ingrimes. Aqui você tem a produção de vinhos secos que apresentam intensa fruta combinada com estrutura refinada. Mas o destaque fica principalmente para os vinhos fortificados Vinho do Porto.
- DÃO DOC – uma região mais plana e que sofre uma variação de temperatura entre o dia e a noite, o que resulta em uvas com mais qualidade. Os tintos são de cor rubi, aromas de frutas vermelhas maduras e taninos suaves. Os brancos da casta Encruzado também têm muito caráter.
- BAIRRADA DOC – essa é uma região que exige pelo menos 50% da casta BAGA no corte para levar o nome de “Clássico”. Atualmente os vinhos são suaves, frutados e devem ser consumidos jovens.
- ALENTEJO DOC – os vinhos quando jovens apresentam cor profunda, intensos, fruta madura, com muito corpo e taninos macios. Alguns brancos também levam madeira no seu envelhecimento e ganham profundidade e complexidade.
E essas foram algumas dicas desse país maravilhoso! Claro que existem outras regiões, castas, estilos de vinhos e muita informação… Aqui é apenas um pequeno conhecimento para você!