A escolha do vinho da noite foi pela uva! Fazia um bom tempo que não tomava um Zinfandel, e foi essa a nossa decisão. Vamos tomar e comparar com a Primitivo da Itália? Já explico o porquê da comparação…
A Zinfandel é chamada assim na Califórnia, mas é chamada de Primitivo pelos italianos, que foram os imigrantes que levaram a uva até os Estados Unidos. Também é possível ver um pouco dessa casta no Oregon logo acima da California, sua “residência” principal. O interessante dessa casta é que por lá é comum espumantes e brancos demi-sec da casta que geralmente são rosados, e os tintos com taninos leves, exatamente o oposto dos vinhos italianos da Primitivo, que normalmente são mais pesados, encorpados e coloração mais intensa.
O Painter Bridget já é um vinho bem conhecido na minha adega, acho que já passam de 10 anos… Será?! Mas é aquele vinho que por ser tão conhecido deixamos para tomar a próxima garrafa sempre depois… E valeu a pena escolher ele novamente!
O almoço que preparamos um massa com lagostin para acompanhar… Foi ótimo e como o vinho não tem taninos pesados não anulou por nada o prato e nem aconteceu o contrário. E a garrafa foi toda… rsrsrs… Vinho fácil de tomar, fácil de harmonizar e fácil de agradar aqueles amigos que “não” tomam vinho. Entendeu? Anote esse nome!!!
É isso, foi a minha taça de hoje para vocês! Deixo a dica para quem quiser apreciar um vinho com uma casta não tão badalada, mas que merece o seu destaque!
VINHO: PAINTER BRIDGET / CASTA: ZINFANDEL / SAFRA: 2011 /VÍNICOLA: J.LHOR / PAÍS: EUA