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Por quanto tempo devo guardar o Champagne?

Por quanto tempo devo guardar o Champagne?

Existem muitas dúvidas de como guardar Champagne em casa ou em um restaurante. Constantemente percebo garrafas já bem “avançadas” em desgaste nos estabelecimentos ou na casa de amigos guardadas como “troféus” que deverão ser abertas em momentos especiais. Até aí não vejo problema algum, ao menos que você espere que ao abrir a garrafa ele seja um Champagne brilhante, claro e com borbulhas eternas… Nesse caso você terá uma grande decepção!

Não guarde um Champagne para sempre

O Champagne já vem de suas propriedades adequadamente para ser consumido, ou seja, já foi envelhecido por quem sabe exatamente como fazer isso. Como regra geral, os Champagnes NV  (non vintage/sem safra) devem ser apreciados jovens e ainda cheio de vida, e por isso não deixe passar mais de 3 ou 4 anos desde que você adquiriu a garrafa. Já os Champagnes Vintages (safrados) são capazes de segurar todo seu potencial por mais alguns anos, e aqui eu diria em média 10 anos.

O Champagne muda

Essa é uma verdade! Lembre-se que o vinho é uma bebida viva, está em constante mudança dentro da garrafa, e o Champagne é um vinho, portanto ele segue as regras e muda também. Obviamente que se você optar por tomá-lo ainda jovem essas mudanças serão poucas, mas no caso dos Vintages você perceberá que a coloração passará de um amarelo palha para um dourado, que a eferverscência deixará de ser constante e forte para ser mais delicada e diria até mesmo a sua ausência na taça. Os aromas também ganham muito mais intensidade e adquire um lindo bouquet com castanhas, amanteigado, frutas maduras… Na boca não será diferente.


Efeito Oxidativo

É exatamente como chamamos quando o Champagne Vintage adquiri as características descritas acima de envelhecimento. Normalmente adquirido em garrafas com mais de 10 anos guardadas. Mas se você prefere um Champagne ainda vibrante e quer um “safrado antigo” nem tudo está perdido. Basta você procurar Champagnes RD – Recentemente Dégorgé. Ou seja, Champagnes que ficaram nas suas adegas com as borras em contato até irem ao mercado. Esses Champagnes serão complexos, mas ainda vibrantes sem o efeito oxidativo.

Tête de Cuvée

Assim são chamados os Champagnes de prestígio de cada casa, ou seja, Don Perignon para Moet Chandon, La Grande Dame para Veuve Clicquot e Cristal para Gosset. São esses os com potencial para guarda por alguns anos e que facilmente poderão está com um características oxidativas.

A Rolha

A pressão da rolha na garrafa modifica a cortiça com o passar do tempo e ela muda de um formato reto para a forma de uma saia ou um cogumelo, ainda nova e com boa aparecia. Essa rolha será chamada de Juponé.

Com o passar dos anos, os Champagnes que ainda não foram abertos causarão uma mudança na rolha, que permitirá até mesmo que se escape um pouco de efervescência da garrafa – o que ajudará com a oxidação do Champagne – e a essa rolha chamamos de Chevillé quando retiramos da garrafa.