Mil desculpas pelo abandono do novo blog… Apesar de ter muitas matérias para postar, falta tempo para escrevê-las aqui. Mas voltamos ao tema VINHOS! Hummm que delícia, não?!
Hoje vou falar de duas coisas que combinam muito bem, viagem e vinho… Tudo junto e misturado. Como assim? Bem, sei que muitos não são meus amigos da rede social facebook, mas faz mais ou menos um mês escrevi que havia recebido a visita de um grande produtor de vinhos italianos, o Marques Nicolò Incisa della Rocchetta, que é filho do fundador do Vinho Sassicaia. Na verdade, recebemos a visita de todo o grupo que trabalha com ele. E entre um papo e outro, misturando português, espanhol e italiano… A Empório Portofino fechou uma parceria muito legal com eles… Como assim? Na verdade, o Marquês, assim devemos chamá-lo sempre, não porque é sua exigência, pois na sua simplicidade jamais perceberia que carrega um título da nobresa europeia, mas sim utilizamos o título por respeito, e assim me ensinaram! rsrsrrs… Voltamos a parceria!!! O grupo “deles” acaba de comprar uma linda fazenda em Búzios, chamada Pousada Fazendinha de Búzios. E ali será um local para casais e famílias curtirem um espaço no meio do campo, com cavalos e suítes lindas!!! Olhem as fotos (essas eu peguei no site deles). E a Empório Portofino montou uma carta de vinhos exclusiva para atender a Pousada Fazendinha de Búzios. 
Na visita do Marquês Nicolò a Empório Portofino, a ideia inicial foi conhecer melhor vinhos brasileiros e do novo mundo. Sem dúvida, escolheram os espumantes Lirica, que é produzido para a importadora Decanter, e escolheram os vinhos da Quinta da Neve. Entre os argentinos, Finca La Linda e Las Moras… E após degustá-los, a parceria foi concretizada! Uma pequena carta dará aos hospedes uma boa seleção de vinhos com custo X benefício excelente! Acreditamos que será um sucesso!!!
Após alguns dias, fomos convidados a conhecer a pousada e passar uma noite agradável para um papo sem compromisso. Sem dúvida, pensamos em levar alguns vinhos para que conhecessem melhor. E sem dúvida escolhemos certo! O espumante nacional Cave Geisse Terroir e o Vinho Argentino Luigi Bosca De Sangre, que já falei no post anterior.
Na companhia Angelo, braço diretio do Marquês Nicolò, de alguns membros da família, e da equipe da Pousada, petiscamos brusquettas, porpetas, e canapês… E sem dúvida, foi uma delícia. Eu tive a oportunidade de conversar por muito tempo com Angelo e aprender um pouco mais dos vinhos Sassicaia. Nada se compara em perguntar para quem está há 20 anos lado a lado com que produz esse poderoso SUPERTOSCANO. Não é? Dúvidas como qualidade, produção, críticas de alguns experts do mundo do vinho…. De tudo um pouco. E uma certeza, eu tenho, próxima viagem a Itália, destino certo é a Toscana! E se possível uma visita a vinícola.
Falando do poderosos Sassicaia, eu tive a curiosidade de perguntar como anda essa história de tantos vinhos poderosos europeus falsificados. E infelizmente, Angelo me respondeu que sim, acontece também com seus vinhos. Que já fizeram viagens para descobrir e encontrar essas garrafas… E que mesmo em restaurantes caros, como em Nova York, já aconteceu! Rótulos mal feitos, vinhos sem qualidade e com certeza longe de ser um supertoscano. Solução? O consumidor comprar em locais seguros, com importadoras ou lojas de importadores, verificar se o restaurante trabalha com uma ou duas importadoras, ou seja, compra de fonte segura. E se o preço estiver baixo demais, pode está certo que não é legítimo! Não porque o vinho tem que ser caro, mas simplesmente, é porque esse vinho se produz em anos específicos, e exige muito padrão de qualidade.
Voltando aos vinhos que levamos… Bem, no post anterior que falei do Luigi Bosca De Sangre, que foi escolhido por meu pai, Helio Anholeti, um expert do mundo dos vinhos. A degustação impressionou! O vinho foi comparado em total semelhança com o terceiro vinho da Tenuta San Guido, que apenas produz três vinhos: Sassicaia, Guidalberto e Le Difese. Bom demais, não é? O corte do Luigi Bosca é bem estilo toscano, e sem dúvida, a qualidade é alta. E ficamos felizes que saber que o Novo Mundo também caiu no paladar dos mais tradionais produtores de vinhos da Europa, não?!
Bem, já escrevi demais, e teria assunto para muito mais… Mas termino por aqui, deixando minha experiência com pessoas tão simpáticas, conhecedoras de vinho, e sem dúvida nenhuma, de uma simplicidade inigualável.
A leveza do camarão meio que ficou ofuscada com a intensidade dos aromas do vinho. 
