Hoje vou dar início a uma série de posts aqui no Las Chicas de la Xampi falando sobre os países produtores de vinhos. E o primeiro país do mundo do vinho que vamos explicar é a Austrália!
A ideia é pouco a pouco colocar todos os países produtores de vinhos com suas características mais emblemáticas. Então serão matérias bem resumidas para não ficar longo e cansativo, mas que você poderá complementar o seu conhecimento sobre vinhos. E o que podemos falar dos vinhos da Austrália? Tanta coisa!!! Mas vou lá tentar resumir um pouco para vocês!
AUSTRÁLIA
A Austrália faz parte do bloco dos vinhos do Novo Mundo (aprenda mais sobre isso AQUI). E sem dúvida é um país que investe forte em tecnologia, equipamentos e estudos. Também não podemos deixar de comentar o quanto é importante a exportação dos seus vinhos, sendo assim um dos maiores países produtores.
- CLIMA:
- Mediterrâneo moderadamente quente em quase todo o país.
- SOLO:
- Terrenos planos ou suaves colinas
- Variedade entre solos franco-limosos, franco-argilosos, cascalho e aluvial.
- COLHEITA:
- Fevereiro até o princípio e abril regiões mais quentes. Ou até maio em regiões mais frescas.
- PRINCIPAIS UVAS:
- Shiraz – É a casta que se destaca na Austrália, a principal uva para os vinhos tintos. Dependendo da região pode desenvolver mais frescor, estilo terroso e especiado. Se encontra em diversas regiões. Eu falo mais da Shiraz AQUI.
- Chardonnay – Está amplamente implantada na Austrália, e o resultado são vinhos brancos diferentes de acordo com a região e modo de vinificação. Com carvalho ou sem carvalho, frutado ou madeira, fresco ou intenso. Já falei da Chardonnay e seus estilos nesse post AQUI.
- Cabernet Sauvignon – mais uma casta de vinhos tintos, e aqui estamos falando de uma uva que na Austrália resultará vinhos mais escuros, taninos firmes e mais acidez que o seu companheiro de terras Shiraz. Já falei da Cabernet também em outros dois posts, AQUI e AQUI.
- Riesling – se produzem bons vinhos brancos dessa casta, e muitas vezes é utilizado para um corte com a Chardonnay. Dependendo da região apresenta características diferentes, podendo ser bastantes neutros, acidez alta e que evoluem com o tempo ganhando sabores de torrada, frutos secos e mel.
A Austrália é dividida por zonas, regiões e sub-regiões. Entendo cada uma delas:
- ZONAS: São grandes áreas, sem nenhum atributo.
- REGIÕES: Essas podem ter tamanhos diferentes e são mais pequenas que as zonas.
- SUB-REGIÕES: São áreas notáveis dentro das regiões que se distinguem por terem qualidades definidas e únicas.
As principais áreas produtoras de Vinho:
Margaret River – Região que produz excelentes Chardonnay em um estilo bem Novo Mundo. Aqui você pode encontrar um vinho com aromas de frutas brancas e bastante resultado da madeira e fermentação Malolática. Os tintos são preparados principalmente com a Cabernet Sauvignon e a Merlot, em um clássico corte bordalês.
Barrosa Valley – Famosa por seus Shiraz com muito corpo, envolvente e que enche a boca. Frutas maduras e escuras quando adquire anos, assim como surgem notas doces provenientes do carvalho americano.
Eden Valley – Aqui destaque para os Riesling de excelente qualidade, com intensos aromas de cítricos e um caráter metálico. Ao envelhecer por longos anos, os melhores apresentam notas de compota de cítricos e torradas.
Adelaide Hills – região que se especializou em Chardonnay, complexos e elegantes. Acidez natural alta e cítrico nos aromas. Essa região também produz Pinot Noir para vinhos tranquilos e espumantes.
McLaren Vale – vinhos tintos é o forte da região. Com a clássica Shiraz, Cabernet Sauvignon, Grenache e Merlot. Vinhos complexos e estruturados.
Hunter Valley – o shiraz tem sabores de frutas vermelhas, taninos suaves e uma nota terrosa. Enquanto o Semillion resulta vinhos neutros, baixo nível álcool, mas que podem desenvolver ganhando sabores de mel e torrada ao envelhecer.
E é isso! Acho que expliquei um pouco da Austrália e tenho certeza que agora você já pode comprar um vinho australiano escolhendo a uva e a região.
Destacamos os vinhos Chianti e Chianti Clássico que são produzidos predominantemente com a Sangiovese. E chegamos aos famosos Rosso de Montalcino e Brunello de Montalcino que também são produzidos com a famosa Sangiovese, mas aqui ela é um clone e leva sobrenome de Grosso, sendo assim podemos chamá-la de Sangiovese Grosso ou Brunello. Alguns Supertoscanos também levam uma considerável porcentagem de Sangiovese, e existem casos de até 100%.
