Chanel X Vinho

Chanel X Vinho

Não pode comprar uma bolsa Chanel porque é cara demais? O maridão acha loucura gastar alguns milhares de reais para apenas uma bolsa? Você maridão não sabe nem o que é uma bolsa Chanel? Pois é, agora tudo mudou!

Você que deseja comprar um produtinho que seja na Chanel, agora poderá comprar um vinho da marca! Bem mais acessível que os outros produtos da marca. A nova aquisição mais um empreendimento da marca é comentário nos sites internacionais, eles compraram uma vinícola! St Supéry em Napa Valley é o nome!

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Brincadeiras a parte e vamos falar do que se trata.

Napa Valley é o lar de terra vinha mais caro na Califórnia e dados recentes sugerem que há um interesse crescente do Cabernet Sauvignon da Califórnia. E é exatamente por lá que se encontra St. Supéry.

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“Estou confiante de que eles vão continuar a minha visão de um château Napa Valley, a elaboração de vinhos de classe mundial, e vai construir sobre essa estrutura, sempre a melhoria da qualidade, ‘Skalli acrescentou.

St Supery foi criada em 1985, três anos após Skalli comprou mais de 1.500 acres de terra em Napa Valley, e tornou-se um especialista em Cabernet Sauvignon e Sauvignon Blanc, todos feitos a partir de seus próprios vinhedos.

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Os Wertheimers, (irmãos e proprietários da Chanel) tem uma furtuna estimada em  € 16.6bn e os tornam os sétimos mais ricos na França, já possui duas propriedades (leia-se vinícolas) em Bordeaux, são elas: Château Rauzan-Ségla e Château Canon.

Conclusão: Não são novatos no mundo do vinho! Mas talvez agora  produzindos vinhos no Novo Mundo seja um mercado mais aberto e acessível à todos. Vamos esperar para ver! E quem sabe a vinícola ganhará algum “design” Chanel por aí?

Já podemos dizer que a vinícola é linda, né?! Quem conhece? Quem já foi?

 

TOP Vinhos no Reino Unido!

Vamos saber que vinhos os londrinos estão tomando? Nas revistas e sites internacionais sempre saem essas dicas, e eu adoro dar uma olhadinha e entender o que está acontecendo pelo mundo a fora. Será tendência no mercado de vinhos? Será apenas um gosto particular da área pesquisada? Que vinhos são esses? Chegam as nossas terras também? Pois é, as perguntas podem ser muitas, mas uma eu tenho! Se faz sucesso na Inglaterra o vinho ganha mercado internacional! Eles são os grandes consumidores de rosés do mundo e logo todo o mundo quis tomar vinhos rosés. Eles abrigam os melhores e mais respeitados cursos de vinhos, e o mundo quer fazer! Revistas de vinhos de destaque vem de lá…  Ou seja, alguma coisa de vinhos eles devem entender, não acham?

Então vamos lá as (algumas) dicas dos TOP Vinhos da semana que saiu na imprensa do Reino Unido.

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  • The Master Montepulciano, Tscharke, 2012

O Guardian Fiona Beckett está louvando a previsão de uma nova empresa chamada 21st Century Vino, que está promovendo produtores que fazem vinho usando variedades de uvas italianas.

Enquanto seus principais vinhos ainda não tenham sido importados, em particular os vinhos Chalmers de Heathcote, Victoria, entretanto, ela recomenda que as pessoas “dip a toe in the water with Tscharke’s (pronuncia-Sharky) sexy, Barossa produzido O Mestre Montepulciano 2012.”

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  • Château de Fauzan Minervois 2013

O escritor Jamie Good do The Daily Express  pôs-se a tarefa de encontrar sete dos “melhores preços” tintos franceses à venda no Reino Unido, e escolheu para aprimorar um do sul do país, que ele descreve como “um campo de caça para aqueles que gostam de maduros, value-for-money reds “.

Um exemplo que pode ser visto com este vinho, à venda a partir de £ 8,99 no Tesco. “Misturando junto Syrah com um pouco de Grenache, este é um, denso, vermelho vivo que mostra a fruta framboesa picante brilhante com um pouco de tarriness e algumas notas minerais”, escreve Goode. “É impressionante sozinho ou com harmonizando.”

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  • Yalumba, Y Series Shiraz / Viognier 2013

Matthew Jukes dedica sua coluna no Daily Mail de vinhos que melhor se adequam a receita do Savoy de chefe de cozinha Kim Woodward. (£ 9,99, no Tesco).

“Meus seguidores regulares saberão que eu amo este vinho e quando o preço é reduzido [£ 9,99 a £ 7,00 reduzido até 27 de Outubro, no Tesco] Eu sempre escolho ele.

“Beba isso vigoroso, ameixa e amora encharcado com costeletas de borrego com crosta de ervas-de Kim com berinjela assada e cogumelos selvagens”, escreve ele.

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  • The Wine Atlas Corbières Château de Fornas 2013

Outro destaque entre as sete opções de Goode é este vinho Languedoc que está à venda como parte da gama Atlas do Vinho do Asda em apenas £ 5,97.

“Este vermelho é flexível e arredondada com cereja doce e frutas vermelhas. Tem textura agradável e equilíbrio, bem como potabilidade real “, escreve Goode.

E esses foram alguns vinhos sitados na impressa Londrina. E o que eu acho disso?

Vamos as minhas conclusões ou ainda dúvidas diria…

AUSTRÁLIA:

A tendência a vinhos Australianos de qualidade continua forte! Será que se dedicarão cada vez mais a produzir qualidade e deixar o mercado internacional em quantidade – leia-se Canguru Amarelo – em segundo plano? O brasileiro ainda não entende essa diferença nos preços e quando mostramos vinhos mais “tops” australianos dão um passo para trás. Sim, sofremos a influência do Yellow tail.

E porque falo isso? Nas dicas da semana um australiano é com casta italiana Montepulciano, e sem dúvida com com preço mais elevado, sendo de Barossa e ainda buscando um diferencial dos legítimos italianos, além do reconhecimento da imprensa internacional.  E o segundo vinho é um corte Shiraz com Viognier, que sem dúvida nos leva aos vinhos de Cote-Rotie, que não são nada modestos em preço ou qualidade.

Ou seja, a Austrália tem mostrado que está produzindo vinhos australianos com “pinta” de europeus, e dos melhores!!

SUDESTE FRANÇA:

E por último falamos das terras do sul/sudeste da França, que sim, há algum tempo tem mostrado bons resultados. São vinhos de qualidade, mais modernos e com preços mais acessíveis. Além disso, vinhos que um leigo pode beber sem precisar ser um expert sobre vinhos para apreciar um Bordeaux ou um Borgonha. Como eu conheço pessoas nesse patamar que simplesmente deletam a possibilidade de escolher um vinho francês pela dificuldade de entender o rótulo, e claro apreciar o vinho. E para minha surpresa estão dois vinhos dessa região nos TOP Vinhos da semana. É bom ficarmos de olho no que pode está surgindo por aí!

É isso, fico por aqui e sigo acompanhando o que está acontecendo no mundo do vinho aí fora!

Vinhos de Portugal

Hoje o tema são os vinhos de Portugal! E aí? Qual o seu preferido? Ou quem sabe a região que mais te agrada? Você prefere os secos mais encorpados, ou os vinhos com mais acidez e frescor? Que tal um fortificado?

Vamos falar das principais regiões e seus vinhos…

Portugal tem mudado a sua fama no mundo do vinho. Nos últimos anos é possível perceber um grande esforço dos vinhos de Portugal sempre estarem bem posicionados, premiados e capa de revistas internacionais. Portugal mudou sua legislação, redefiniu algumas regiões, reestruturou as vinhas e investiu em tecnologia. Então vamos entender um pouco mais sobre os vinhos de Portugal.

  • CLIMA
    • Marítimo com verões moderadamente quentes, e invernos frescos e úmidos na maior parte. Continental na região do Douro. A região norte – Vinho Verde tem bastante precipitação e atinge 1200 ml como média anual.
  • COLHEITA:
    • Agosto e Setembro. Assim como todos os demais países do Velho Mundo.
  • LEGISLAÇÃO
    • DOP – DENOMINAÇÃO DE ORIGEM PROTEGIDA (DOC – Denominação de Origem Controlada)
    • VINHO REGIONAL – vinhos na categoria de IGP (Indicação Geográfica Protegida)
    • RESERVA – somente vinhos DOC podem receber o Reserva em seus rótulos, devem ser de uma única safra, apresentar características organolépticas distintas e o teor alcoólico superior em 0,5% Vol. do mínimo exigido por lei. 
    • GARRAFEIRA – vinhos DOC e IGP podem receber. Vinhos de uma só safra, características organolépticas diferenciadas. Os tintos devem passar por um envelhecimento mínimo de 30 meses, sendo 12 meses em garrafa desse total. 

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Mas uma grande diferença nos vinhos portugueses está relacionado com a região de produção e suas castas. E por isso devemos entender um pouco das principais uvas e regiões de Portugal.

  • CASTAS PORTUGUESAS:
    • TOURINGA NACIONAL: considerada a melhor casta portuguesa. São vinhos com cor intensa, sabores intensos e taninos alto, esse resultado é obtido graças a ser uma casta de baixo rendimento.  Muito importante na região do Douro e do Dão, originando vinhos secos ou fortificados.
    • TINTA RORIZ: conhecida no sul de Portugal como Aragonês, ou no país vizinho como Tempranillo. Essa casta é tanto utilizada pra vinhos secos ou fortificados no Douro e no Dão. Diferente da primeira casta, essa consegue mais rendimento, e o resultado são vinhos mais ligeiros.
    • TRINCADEIRA: uma casta que gosta de climas quentes e secos. Os vinhos podem ser complexos, frutados e especiados. E o Alentejo DOC é a região que se destaca com essa casta.
    • ALVARINHO: casta branca muito importante na produção dos vinhos verdes da sub-região de Monção e Melgaço. O resultado são vinhos com aromas mais maduros e tropicais que os outros vinhos verdes produzidos com outras castas brancas.

Claro que existem milhares de uvas, e não seria possível colocar todas em um único post, por isso, eu escolhi apenas algumas para ilustrar a matéria.

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  • REGIÕES MAIS CONHECIDAS:
    • DOURO DOC – essa região avança do oeste ao interior pelo Rio Douro até a fronteira com o a Espanha. O plantio é feito nas encostras ingrimes. Aqui você tem a produção de vinhos secos que apresentam intensa fruta combinada com estrutura refinada. Mas o destaque fica principalmente para os vinhos fortificados Vinho do Porto.
    • DÃO DOC – uma região mais plana e que sofre uma variação de temperatura entre o dia e a noite, o que resulta em uvas com mais qualidade. Os tintos são de cor rubi, aromas de frutas vermelhas maduras e taninos suaves. Os brancos da casta Encruzado também têm muito caráter.
    • BAIRRADA DOC – essa é uma região que exige pelo menos 50% da casta BAGA no corte para levar o nome de “Clássico”.  Atualmente os vinhos são suaves, frutados e devem ser consumidos jovens.
    • ALENTEJO DOC – os vinhos quando jovens apresentam cor profunda, intensos, fruta madura, com muito corpo e taninos macios. Alguns brancos também levam madeira no seu envelhecimento e ganham profundidade e complexidade.

E essas foram algumas dicas desse país maravilhoso! Claro que existem outras regiões, castas, estilos de vinhos e muita informação… Aqui é apenas um pequeno conhecimento para você!

 

Vinho Rosé para o Outubro Rosa!

Esse mês é muito importante para todas as mulheres! É o mês do Rosa! É o mês de conscientização do câncer de mama. E eu visto a camisa do Outubro Rosa! Por isso, não poderia deixar passar em branco por aqui! E fiz uma seleção de vinho rosé para esse mês!

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  1. Quinta da Neve –  Belíssima coloração rosa tênue brilhante. Abre-se no olfato com um charme provençal, revelando flores, bergamota e também um cesto de frutas vermelhas silvestres. Confirma no palato seu volume e elegância, com vibrante frescor e agradável mineralidade que perduram no fim-de-boca.
  2. Jean-Luc Colombo – Cor rosada tênue. Sútil expressão de pêssego maduro, flor de laranjeira e ervas frescas. Na boca é leve, fresco, levemente mineral e muito prazeroso.
  3. Renzo Masi Rosato di Toscada IGT –  Coloração cereja de média intensidade, cristalina. Direto no frutado de groselha e morango fresco sob leve toque de rosa vermelha. Leve de corpo, muito fresco e apetecível, final levemente amargo.
  4. Dorina Lindemann Rosado  Cereja de média intensidade, cristalino. Intensos aromas de morangos frescos e framboesas e algum caramelo. Vinho fresco, leve, macio, de final elegante e muito ressaliente a fruta.

Os vinhos acima são todos da Importadora Decanter e você encontra no site da importadora ou nas lojas de representantes e distribuidores.

Se quiser saber mais sobre vinhos rosé é só clicar no LINK AQUI que eu falo de vários vinhos já degustados!!!

 

Trazer ou não vinho na mala?

Ah!!! Recebi algumas perguntas se eu trago vinho para o Brasil. Isso é um assunto bem polêmico. Afinal eu vendo vinhos no Brasil! Massss, sim eu trago! Peraí!!! Não trago qualquer vinho na mala!!!

Escolho algumas garrafas de vinhos que não trabalho no Brasil, e que muitas vezes nem são importados. Os preços são altos e tem que justificar o peso na mala. Na minha brincadeira de uma semana na terra do vinho não gasto menos de 500  – 700 euros com apenas 4 ou 5 garrafas. Ou seja, vinhos em média acima de 70 – 150 euros. O que considero alto o valor para quem tem como moeda o Real. Também não trago o mundo… Algumas garrafas para datas especiais.

A verdade é que não acho que vale a pena trazer vinhos baratos. Escuto com certa frequência que trouxe um vinho X e economizou 20,00 ou 50,00 reais na garrafa. Mas sinceramente acho pouco válido compras assim. Só acho justificável em vinhos bem caros… E a culpa não são das importadoras, infelizmente lidamos com uma taxa tributária muito alta e leva mais de 50% do valor do vinho vendido em nossas terras.

Você também corre o risco de quebrar o vinho na mala caso não saiba estocar direito. E ainda conta com a PF que pode verificar os valores das garrafas para saber se está dentro do valor permitido. Então é melhor não abusar do valor!

Mas se mesmo assim você quiser trazer eu indico duas boas opções que já estão a venda na internet. A mala para vinhos com divisórias que você pode comprar para 5, 6, 12 ou mais garrafas. Assim como essas caixas com isopor dentro.

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Eu sinceramente não uso nenhum dos dois sistemas. Utilizo bolsas infláveis que comprei no Chile. Iguais a essa da foto. Custam em média 3 dólares e posso adaptá-las na minha mala sem problema algum. E duram anos!!!

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