Delírios Inauguração

Delírios Inauguração

Dica boa e que ficou “esquecida”!!!! Não é verdade! Não tenho tido tempo de postar tantas novidades que vem surgindo por essas bandas de cá!

Acho que já faz um mês que foi inaugurado o Restaurante Delirius em Cabo Frio. Uma casa nova, linda e que vale a pena conhecer! As proprietárias estão há 30 anos no ramo da cozinhaxcliente, mas é esse que elas chamam de primeiro restaurante!

Eu fui no coquetel de inauguração e fiz fotos para vocês. Ainda não tive tempo de ir almoçar ou jantar na casa depois, mas posso dizer que os petiscos nesse dia estavam divinos!  E olhando a carta posso dizer que os preços são “muy amigos”!!! A carta de vinhos nem se fala! Muito bem selecionada para o perfil do restaurante e preços corretos! A casa controu com a consultoria do sommélier Vagner Seabra e do chef Eduardo Ghilardi da Escolha Gastro Arte de Búzios.

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Restaurante Delírius – Av. dos Marinbás, 45 – Ógiva – Cabo Frio

Abrem para almoço e jantar todos os dias!

Vamos comemorar falando de vinhos brasileiros!!!

No último sábado, fui convidada juntamente com minha família, a um almoço na Fazendinha de Búzios… Os proprietários que são italianos reuniram um grupo de italianos da região, e apesar de não ser italiana, meu marido é, e meu pai é neto… Sendo assim porque não?! Sempre é um prazer passear por lá, o ambiente é lindo, animais por todo lado e tudo acaba em vinho! E bom vinho!

Dessa vez levamos uma seleção de vinhos nacionais para que conhecessem.

O primeiro vinho foi o Habitat Edição Limitada – Quinta Don Bonifácio, que foi lançado na ExpoVinhos esse ano. Um vinho com 3 safras: 2008,2009 E 2010. E com 7 castas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat. Pinot Noir, Sangiovese, Petit Verdot e Refosco.

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Esqueci de tirar foto na hora, e peguei a que postei no instagram semana passada quando recebi a caixa do vinho, mas temos uma foto aí do sábado com o Marquês Nicolò Incisa della Rocchetta (leia-se Tenuta San Guido) servindo o nosso vinho brasileiro aos seus convidados! Ohhh que honra!

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Depois de todos servidos e devidamente brindados vamos aos resultados da taça: Um vinho bem pronto, taninos redondos, e com certeza de fácil prazer… Na boca enche, e pede comida, como os vinhos italianos! Um vinho com especiarias, tostado e frutas maduras tanto no aroma como na boca. Gostei bastante!!! E acho que todo mundo aprovou, a garrafa durou alguns minutos pois todos queriam conhecer um bom vinho brasileiro!

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Ah… Antes do vinho, de boas vindas tomamos um bom espumante, e o escolhido foi o Lirica, que pertence a família Hermann. Um espumante método tradicional e de boa qualidade. Já bem premiado por esse mundo:
• EFFERVESCENTS DU MONDE 2012: Medalha de Prata
• CONFRARIA FEMININA DO CHAMPAGNE
• 3ª AVALIAÇÃO DE ESPUMANTES NO MERCADO BRASILEIRO 2012: 1° Lugar

Eu já o conheço muito bem e posso dizer que tem leveza, frutas de massa branca e um toque de pão.

O almoço foi preparado pela equipe da Fazendinha, e foi um sucesso! Pães caseiros, parmigiana, saladas e carnes de churrasco. Uma sessão gastronômica bem grande para acompanhar as taças que eram muitas!

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Na hora do almoço a seleção foi a linha de vinhos Quinta da Neve, que fica em São Joaquim – SC. Que também tem como sócios a família Hermann. Os vinhos cresceram muito nos últimos anos.A assessoria de enólogos renomeados como Anselmo Mendes fez a diferença para chegarem ao nível que se encontram.

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Os vinhos escolhidos foram:

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Quinta da Neve Sauvignon Blanc
Apresenta uma coloração um pouco mais clara que o chardonnay. Nos aromas é mais fresco e herbáceo. Na boca demonstra acidez marcante, mas nada exagerado.

Quinta da Neve Chardonnay
A coloração mais amarelada, e já se sente frutas como pêssego é bem perceptível, assim como mel e outras frutas de massa branca. A acidez na boca é mais delicada, e o vinho enche mais a boca. Um delícia de chardonnay. Leva 6 meses de carvalho francês, e um estágio na garrafa antes de ir ao mercado.

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Quinta da Neve Cabernet / Merlot
Esse vinho está bem pronto. Achei agradável e nada de taninos pegando… E a acidez que costumamos sentir nos vinhos brasileiros passou longe desse. Um vinho realmente para harmonizar. Pede comida! No nariz apresenta frutas escuras e ervas frescas, mas bem delicado. Passa por um estágio bem longo em carvalho e tá explicado porque o vinho se apresenta bem macio.

Matiz Plural (Esse é de Pinheiro Machado – RS / Hermann Vinhos e Vinhas – E tem a assessoria do Enólogo Paulo Laureano)
Ahhhh! Esse me encantou! Sem dúvida um dos melhores vinhos brasileiros que provei nos últimos tempos. Me encantou mesmo! Achei fácil, nada de excessos… Não vi a ficha técnica até esse exato momento, e posso dizer que me remete mais aos vinhos europeus. É elegante, sem álcool demais, sem madeira demais, sem excessos volto a repetir! Vou olhar a ficha técnica e já volto…
“Concentrada coloração rubi com halo violáceo. O olfato conjuga fruta vermelha e negra, couro e impressões terrosas. Ataque em boca austero, taninos firmes, fresco, com média persistência.”
As castas são: 40% Aragonês, 26,5% Cabernet Sauvignon, 17% Syrah, 11,5% Touriga Nacional, 5% Cabernet Franc.

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Quer mais? Eu fico por aqui! Foram muitos vinhos em um dia maravilhoso, com pessoas agradáveis e muitas taças de vinho… E vamos esperar o próximo jogo para trazer mais vinhos brasileiros para nossa taça!

Chardonnay, Chablis ou Borgonha Branco? Qual escolher?

A Chardonnay é a casta branca mais popular no mundo. De origem francesa, ela faz sucesso em diversos países, e em cada um apresenta características diferentes. É a principal uva branca da Borgonha, e ocupa papel importante na produção dos Champagnes.

Vinhos frescos, minerais e toques metálicos, assim são os vinhos produzidos principalmente em regiões frias, como  os famosos Chablis na Borgonha. E que chega a ser um vinho intenso e tropical quando falamos de vinhos dos Estados Unidos, Chile e Austrália.

 

Caliterra Reserva Cabernet Sauvignon na Minha Taça!

E o Minha Taça de hoje foi especial! Assistimos o primeiro jogo da Copa tomando o Caliterra Reserva Cabernet Sauvignon. Já falei várias algumas vezes da vinícola, mas o Cabernet é novo por aqui… Foi o vinho escolhido para assistirmos o jogo porque éramos um grupo grande, e o vinho tem um custo benefício excelente! E a ideia era petiscar, sem formalidade e todo mundo bem à vontade!

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Vamos falar do vinho… Na taça apresenta uma cor vermelho púrpuro e brilhante. No nariz se percebe cassis, frutas de casca escura ou as famosas berries. Depois de um tempo percebo o café e o tostado. Hummm…. Na boca tem taninos redondos e marcantes. Um vinho que ficamos bastante tempo com a sensação na boca.

Um vinho que para mim é fácil de agradar a todos. Nada de excessos de tanino ou pesado. Mesmo sendo um Cabernet. Talvez isso se dá pelo corte que leva com Shiraz e malbec, que é mais especiado e final adocicado respectivamente. E sem dúvida a safra ajuda… Um 2010 já apresenta maciez em 4 anos na garrafa. Além do tempo que passou no carvalho americano que deixa o vinho mais doce e do francês que deixa mais elegante nos aromas.

Hoje o Brasil joga de novo! Depois eu volto para contar qual foi o vinho escolhido para o segundo jogo!

VINHO: CALITERRA RESERVA / PRODUTOR: CALITERRA / CASTA: 87% CABERNET SAUVIGNON, 7%SHIRAZ E 6% MALEBC / SAFRA 2010 / PAÍS: CHILE /  IMPORTADORA: DECANTER